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Muito além de uma medalha: Como funcionam as premiações de vinhos e espumantes? 

Você já reparou nas medalhas que aparecem nos rótulos de alguns vinhos e espumantes da Jolimont? 
Elas não estão ali por acaso, são o reflexo de um reconhecimento internacional da qualidade e do cuidado em cada etapa de produção. Mas afinal, como funcionam essas premiações e o que é avaliado para que um vinho conquiste o paladar dos jurados? 

Em competições de vinho, as amostras são sempre degustadas às cegas, ou seja, os jurados não sabem qual é o produtor, o país ou a faixa de preço do rótulo. 
Essa prática garante uma avaliação justa e técnica, baseada apenas na qualidade sensorial da bebida. 

Painéis compostos por enólogos, sommeliers, jornalistas especializados e críticos de vinho analisam cada amostra com extremo rigor, avaliando aspectos como aparência, aroma, sabor, equilíbrio e harmonia. 

Durante as provas, cada detalhe conta: 

  • Visual: cor, limpidez e brilho. 
  • Aroma: intensidade, complexidade e fidelidade à variedade da uva. 
  • Paladar: equilíbrio entre acidez, taninos, corpo e persistência. 
  • Harmonia geral: se todos os elementos se conectam de forma elegante. 

Nos espumantes, os jurados também observam a finesse e persistência das borbulhas (perlage), além da frescura e complexidade aromática, características que revelam a maestria na elaboração. 

Sobre a pontuação necessária para cada categoria, os padrões variam por concurso, mas geralmente seguem esta lógica aproximada: 

Ouro: 90–100 pontos 

Prata: 85–89 pontos 

Bronze: 80–84 pontos 

Ao redor do mundo, diversos concursos reconhecem e celebram o que há de melhor na vinicultura. Entre os mais prestigiados estão o IWSC (International Wine & Spirit Competition) e o Decanter World Wine Awards, ambos realizados em Londres, o Concours Mondial de Bruxelles, e o Effervescents du Monde, na França, dedicado exclusivamente aos espumantes. Em todos os citados, a Jolimont já recebeu alguma medalha.  

No Brasil, destacam-se o Concurso do Espumante Brasileiro, promovido pela Associação Brasileira de Enologia (ABE), e a Grande Prova Vinhos do Brasil, que reúne os melhores rótulos nacionais. Esses concursos não apenas reforçam padrões de qualidade, mas também impulsionam o reconhecimento internacional do vinho brasileiro, que a cada edição conquista novas medalhas e admiradores. 

Receber uma medalha é mais do que um símbolo, é o resultado de dedicação, conhecimento técnico e respeito ao terroir. Cada reconhecimento é uma prova de que o trabalho da vinícola foi capaz de traduzir em aromas e sabores a identidade de sua região. 

Na Vinícola Jolimont, essa paixão pela excelência é o que inspira cada safra. Nossos vinhos e espumantes premiados são o reflexo de um compromisso constante com a qualidade, a tradição e a inovação — valores que tornam cada taça uma celebração da Serra Gaúcha. 

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