Pinot Noir: tudo sobre essa uva símbolo de elegância!

É bem possível que você já tenha se deparado com algum rótulo de Pinot Noir, já que a uva de origem francesa é uma das mais apreciadas no mundo. No entanto, cultivá-la não é nada fácil: ela tem a casca fina e delicada e é bastante sensível às alterações de clima e de solo, podendo apresentar grandes variações entre safras e terroirs.

Por esta razão, exige muita técnica e dedicação dos produtores, desde o manejo no vinhedo até o engarrafamento. Mesmo assim, é amplamente cultivada no velho e no novo mundo, para alegria dos apreciadores de um belo vinho Pinot Noir!

Ficou curioso para saber mais sobe essa casta super clássica, também conhecida como a “Rainha da Borgonha”? Então pegue sua taça e venha com a Jolimont para mais uma jornada de descoberta e muito sabor!

Qual a origem da uva Pinot Noir?

A uva Pinot Noir nasceu por volta de 1375 na França, precisamente na Borgonha, onde reina soberana entre as tintas. É uma das castas mais antigas que se tem notícia e uma das mais difíceis de cultivar, como comentamos anteriormente. Ainda assim, se espalhou pelos quatro cantos do mundo, dando origem a vinhos de diferentes expressões e características.

Uma curiosidade: um dos rótulos mais emblemáticos produzidos com a Pinot Noir é o francês Romanée-Conti, cujo preço pode alcançar cifras exorbitantes. Mas calma: a uva também origina garrafas acessíveis, sendo perfeita para apreciadores de todos os gostos e orçamentos!

Quais as características da uva Pinot Noir?

A casca fina da Pinot Noir contribui para seus aromas e sabores delicados, bem como para sua elegância. Geralmente, seus vinhos tintos apresentam coloração vermelha menos intensa, com aromas de frutas vermelhas frescas, como amora, morango, cereja e framboesa.

Quando passa por barrica, pode evidenciar toques de couro, cogumelos e notas terrosas. Todavia, a Pinot Noir tende a imprimir na taça o terroir onde é cultivada. Por isso, a região, o clima frio ou quente e os métodos de vinificação irão gerar diferentes estilos de vinhos.

Leia também: Vinho: um guia completo sobre essa bebida!

Quais países mais produzem vinhos Pinot Noir?

O primeiro lugar do pódio vai para a França, naturalmente. A Borgonha e a região de Champagne são icônicas quando o assunto é uva Pinot Noir. No novo mundo, destaque para a Nova Zelândia, considerada por especialistas como um grande terroir da casta. E os Estados Unidos também fazem bonito, especialmente a região da Califórnia e do Oregon.

Na América do Sul, o Chile se sobressai com vinhos de Pinot Noir cada vez mais disputados, em particular o Vale de San Antonio. E o Brasil? Ah, o Brasil é um sucesso absoluto na produção dessa bebida! A Serra Gaúcha é o celeiro de rótulos maravilhosos e premiados internacionalmente.

Inclusive, um belo exemplo é o recente lançamento da Jolimont, que conquistou medalha em um importante concurso na Europa: Pinot Noir Querências do Sul.

Para além dos tintos, a uva Pinot Noir irradia seu esplendor em espumantes brasileiros. A saber: o Brasil é o maior produtor de espumantes da América Latina, incluindo o Método Charmat e o Método Tradicional!

Como é o vinho tinto Pinot Noir?

O vinho Pinot Noir pode ser mais leve, médio ou até mesmo encorpado. Como vimos, a uva reflete as características do terroir onde é cultivada e, por ter a casca delicada, o manejo no vinhedo e os métodos de vinificação podem gerar rótulos bem distintos.

Além disso, em climas frios a Pinot Noir gera vinhos mais delicados e leves, enquanto em climas quentes gera rótulos mais maduros e encorpados, com um teor alcoólico mais elevado.

Mas, no geral, são tintos de corpo médio, taninos ligeiros, acidez média/alta e sabores de frutas vermelhas — bem diferente de outros rótulos da mesma categoria, dos quais falamos sobre no nosso guia do vinho tinto. Para conhecer diferentes facetas da casta, nossa dica é provar tintos leves, tintos mais encorpados, rosés e espumantes.

A Jolimont oferece um prato cheio, ou melhor, uma taça cheia de muitos estilos dessa uva. Um dos mais inusitados é o Pinor Noir L’Orange, um rosé cheio de personalidade!

Por que o vinho Pinot Noir é tão popular?

Mais que popular, especial. A Pinot Noir se espalhou pelo mundo através das mãos de produtores habilidosos e dispostos a se dedicar a uma casta desafiadora de cultivar. Além disso, como vimos, ela estampa rótulos icônicos como o Romanée-Conti e outros Grands Crus de muito prestígio.

Por ter menos taninos em comparação com outros tintos, é um excelente vinho para quem prefere rótulos mais frescos e “fáceis de beber”. A harmonização com o vinho tinto Pinot Noir também é bastante versátil, e vai bem até mesmo com peixes, que geralmente pedem por vinhos brancos. Vamos descobrir deliciosas combinações a seguir!

Como harmonizar o vinho Pinot Noir?

A Pinot Noir é umas das uvas tintas mais fáceis de harmonizar, sendo uma espécie de coringa em diversas combinações.

A acidez elevada, o corpo médio/leve e os taninos menos pronunciados fazem o par perfeito com estes pratos: carnes vermelhas magras, carnes brancas, queijos leves como o brie, pratos à base de cogumelos como pizzas e risotos — e, claro, a surpresa: vai bem com peixes de textura firme, como filé de atum na grelha.

Uma ressalva: pratos muito aromáticos, como os da culinária tailandesa, por exemplo, podem encobrir as qualidades da Pinot Noir. Por isso, é recomendado optarmos por rótulos de castas com mais taninos para acompanhar essas refeições, ok?

A uva Pinot Noir só produz vinhos tintos?

Definitivamente não. A Uva Pinot Noir produz vinhos tintos, vinhos rosés, espumantes e o famoso Champagne francês. Cada rótulo destaca características distintas, mas em um aspectos são todos iguais: a excelência em expressar o DNA de uma uva única, sublime, que conquista cada vez mais apreciadores ao redor do globo.

Agora que você já conhece um pouquinho mais da Pinot Noir, sua origem, características principais e harmonizações, que tal abastecer a adega com vinhos tintos, rosés e espumantes elaborados com a uva?

Aqui na Jolimont, você encontra uma variedade incrível de Pinot Noir: além de tintos leves, médios e encorpados, essa uva também brilha em espumantes, no célebre Champagne e em rosés, como o nosso delicioso Rosé Le Fleur.

Tim-tim e até a próxima leitura!